sexta-feira, 29 de julho de 2011

10+ de Clotilde Tavares (Séries de TV)

Marcos Sá de Paula do NOVO JORNAL


Clotilde Santa Cruz Tavares é paraibana de Campina Grande e radicada em Natal. Graduada em Medicina pela UFRN e mestre em Nutrição em Saúde Pública pela UFPE, mas o Teatro, a Literatura e os estudos sobre Cultura Popular sempre tiveram destaque na sua vida, como atividade paralela. A partir de 1993 passou a se dedicar apenas às atividades artísticas e intelectuais. Aposentada da UFRN, exerce intensa atividade cultural na Paraíba e no Rio Grande do Norte, escreve em jornais, é atriz de teatro e cinema, dramaturga e pesquisadora da cultura popular.
Já publicou mais de 30 títulos entre peças teatrais, livros e folhetos de cordel. É membro da Comissão de Folclore do RN, do Instituto de Genealogia e Heráldica da Paraíba, do Instituto de Norte-Riograndense de Genealogia, do Instituto Histórico e Geográfico do Cariri, da União Brasileira de escritores e ocupa a Cadeira 23 do Colégio Brasileiro de Genealogia. Mantém sites na Internet, administra listas de discussão sobre temas culturais e faz presença diária em redes sociais como o twitter. É nerd e… seriemaníaca!  Acompanha umas vinte séries por semana, e fica revendo as temporadas anteriores. Gosta de acompanhar na TV, porque baixando da Internet perde a adrenalina que embala as apresentações em capítulos semanais. No seu blog (http://umaseoutras.com.br) há vários posts sobre o assunto. Assim sendo, a coluna pediu a Clotilde que enumerasse as séries americanas, em cartaz atualmente, que ela acompanha com fervor quase fanático.

Breaking Bad – O argumento foge ao comum e mostra a vida dupla de um respeitável professor de química que fabrica e vende drogas para garantir o futuro da família. O ator Brian Cranston em excelente desempenho e as cenas violentas e cruas são de tirar o fôlego;

Criminal Minds – Um grupo de peritos em análise comportamental do FBI desvendando crimes, com tramas paralelas que mantêm o suspense através da temporada. Bonitões enfeitam a tela, como o Dr. Spencer Reid (Matthew Gray Gubler) e o deus-grego Derek Morgan (Shemar Moore), sem falar na hacker Penelope Garcia (Kirsten Vangsness),  invadindo sistemas de computadores para obter informações que levem à captura dos criminosos;

C.S.I. Miami – Visual grandioso, cores atordoantes, atores lindos, roteiro bem amarrado. Um belo trabalho de edição e fotografia, com seus enquadramentos e movimentos de câmera; de novo muito homem bonito e o charme do detetive Horatio Caine (David Caruso), além das visões impressionantes da cidade de Miami e região do Everglades;

C.S.I. Vegas – Essa série é a pioneira da franquia C.S.I, e me encantou por muito tempo com o personagem Gil Grissom (William Petersen) e sua personalidade workholic. A perícia para mim é uma paixão, e sempre foi um dos meus ramos preferidos na Medicina. Além das boas histórias, a série é uma visão de futuro, um show de novidades tecnológicas que em breve vão estar disponíveis a serviço da Justiça no mundo inteiro;

Game of Thrones – Dizer o quê? É uma das mais espetaculares realizações da TV nos últimos tempos. Reproduzir fielmente o portentoso universo ficcional criado por George G.G. Martin parecia tarefa impossível, mas a produção conseguiu fazer tudo perfeito. Tudo, tudo irrepreensível;

Harry’s Law – Essa série é nova, e entra na lista como se fosse uma aposta que faço na qualidade dela, a partir do primeiro episódio, único exibido no Brasil na segunda-feira passada. Estrelada pela grande Kathy Bates, é meio bizarra e esquisita mas no primeiro episódio há uma argumentação tão espetacular e consistente sobre a descriminalização das drogas que eu resolvi acompanhá-la;

Law & Order S.V.U. – O tema é investigação criminal, e você já deve ter notado que eu dou tudo por uma boa história de detetive. A série conta com a presença da lindíssima Mariska Hargitay, filha da saudosa Jayne Mansfield;

The Big Bang Theory – Quatro nerds e suas inadequações no mundo dos namoros e relações sociais. O humor é inteligentíssimo, com muitas referências científicas e intelectuais; os atores são excelentes com Jim Parsons na pele de Sheldon Cooper, um dos tipos mais bens construídos da dramaturgia televisiva. Eu, eterna nerd adolescente, me identifico com todos eles;

The Good Wife – Atores excelentes e lindos, como Juliana Margulies, Josh Charles e Chris Noth, só para citar três deles. Uma trama excelente, envolvendo traição e luta pelo poder, expondo os bastidores da política do sistema judicial americano;

Two and a Half Men – A glorificação do politicamente incorreto na pessoa do beberrão e mulherengo Charlie Harper (Charlie Sheen) que agora está fora da série, em vias de ser substituído por Ashton Kutcher. Não importa. Continuo vendo de novo os episódios das oito temporadas anteriores e rindo a valer com as safadezas de Charlie, secundadas pelo excelente time de coadjuvantes: a mãe-devoradora Evelyn, a empregada Berta, a vizinha maluca Rose.


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