De que adianta calma,
Senão para aspirar novas atitudes?
De que adiantam atitudes,
Senão para engenhar sonhos que saltem ao real?
De que adianta o labutar,
Senão para acalmar as fomes da vida?
Vida digna do algo mais que não nos preenche,
Sacrifício de coragem,
Perseverança repetida,
Reação aos atos,
Corrida de momentos,
Memórias e finito porvir.
Valerão os passos dados,
Os sentimentos,
Perdas e conquistas?
Valerá o ardor da chibata,
A tortura do tempo perdido,
Do tempo exprimido?
Não podemos enlouquecer de fora para dentro.
Mas, vivendo, podemos enlouquecer o mundo,
Quando nossa integridade afirma quem somos.
louco
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