Publicação: 17 de Agosto de 2011 às 14:42
Jornal Tribuna do NorteDivulgaçãoMaria Bethânia apresenta em Natal show "Amor, Festa, Devoção"
Um dos shows mais aguardados pelo público natalense, Maria Bethânia está confirmada em Natal. Serão dois dias de apresentação, dias 9 e 10 de setembro, no Teatro Riachuelo. A produção local é da Agenda Propaganda e a venda de ingressos começa neste sábado, na loja Jogê Lingerie, no terceiro piso do Midway Mall. Os ingressos custarão R$ 250,00 (inteira) e R$ 125,00 (estudantes, idosos e professores da rede municipal). Mais informações pelo www.teatroriachuelo.com.br
A cantora não vinha a Natal havia mais de dez anos. Maria Bethânia lançou em 2009 dois CDs, batizados de Tua e Encanteria. O primeiro, com o título da canção homônima de Adriana Calcanhoto, traz um repertório de canções de amor; já o segundo, de celebração e festa, ganhou o nome de uma das canções e letras de Paulo César Pinheiro presentes no disco. E é o show destes novos álbuns, batizado de "Amor, Festa, Devoção", que a intérprete está apresentando em turnê.
Gravados entre março e junho do ano passado, os álbuns trazem 22 canções, todas inéditas. Além de gravar seus compositores conterrâneos em músicas como Santa Bárbara e Feita na Bahia (ambas de Roque Ferreira), O Nunca Mais (Roberto Mendes e Capinan) e O Que Eu Não Conheço (do sobrinho J. Velloso em parceria com Jorge Vercillo), Bethânia registrou, pela primeira vez, uma canção de Wander Lee (Estrela), outra de Dori Caymmi (É o Amor Outra Vez, em parceria com Paulo César Pinheiro) e de Márcio Valverde e Nélio Rosa (Você Perdeu), também conterrâneos.
Maria Bethânia será acompanhada de uma banda menor - sob a regência de seu maestro Jaime Alem - que privilegia sua voz e a assinatura de sua interpretação, com mais espaços e silêncio, num clima mais intimista. Um cenário com poucos elementos reflete a simplicidade desse momento, com um quê de uma pequena cidade do interior e um pé na urbanidade. Uma referência a Santo Amaro, à Dona Canô e também à pluralidade dos ritmos no seu canto.
É o chão salpicado de rosas vermelhas, a madeira de tábua envelhecida, o manto também com rosas vermelhas e pequenas luzes internas que alternam cores, posição e ritmo com que piscam e vários pequenos quadros com fotos de Anna Mariana (de fachadas de casas populares do interior do Nordeste) retratando a fé, as pessoas e as coisas do Brasil tão presentes no canto desta intérprete que, com novas abordagens musicais, embrenha pela musicalidade de um Brasil remoto, interiorano, caipira, sertanejo, litorâneo e vai buscar canções desconhecidas ou à margem de um País urbano, porém repleto de religiosidade.
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