domingo, 13 de maio de 2012

A COR DA BAILARINA (Poema)

Óleo sobre tela de Angélica Ribeiro

Abraão Lincoln – 13/05/2012 – (Domingo)

QUAL A PELE QUE REVESTE?
OS CAMINHOS PEQUENINA,
NA POESIA DO GESTO,
DA FORÇA DA BAILARINA.
QUANDO OS OLHOS SALTAM BREVE,
O CORPO DA TAL MENINA,
É DANÇA QUE DANÇA A ALMA,
NUA EM CENA BAILARINA.
QUAL DESEJO TÃO SUBLIME?
SE ESCONDE EM VOSSA SINA,
PORQUE DANCOU COMO EVA?
LINDA E BELA BAILARINA.
SUCUMBIU OS PENSAMENTOS,
DE QUEM A ARTE ASSASSINA,
EVOCOU RESSENTIMENTOS,
PURA E SIMPLES BAILARINA.

QUAL A PELE QUE REVESTE?
A COR PÚRPURA LATINA?
QUANDO A ARTE NOS PROVOCA,
E O DESEJO NOS DESTINA,
AQUELE OLHAR QUE NOS CHOCA,
O ESPELHO DA RETINA,
É ALMA QUE BEM NOS MOSTRA,
COMO É TÃO LINDA A VIDA.
NOS PASSOS DE UMA SINGELA,
SIMPLES E BELA BAILARINA.

(POESIA EM PROTESTO CONTRA O ATO DE DEMISSÃO DA BAILARINA QUE DANÇOU NUA NO TEATRO ALBERTO MARANHÃO) - "é a minha forma de expresar opinião"- Abraão Lincon, ator e professor de teatro.



Um comentário:

  1. É um absurdo... devemos tratar essa questão com a mesma transparência da bailarina no palco!

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