DivulgaçãoPersonificação da Fênix pontua espetáculo circense "Sky Mirage 2", que chega a Natal em setembro
Enquanto sutileza, técnica e precisão dominam o palco, a plateia é tomada por fartas doses de adrenalina e certa tensão ao presenciar números de tirar o fôlego. Assim é "Sky Mirage 2", espetáculo do Circo da China que estreou esta quarta-feira (20) no Brasil, porta de entrada para a turnê Latino Americana da trupe. A série de apresentações inicia pelo teatro Credi-card Hall em São Paulo, e se estende por outras sete cidades do país até o mês de setembro, quando aterrissa em Natal entre os dias 21 e 25 no Teatro Riachuelo. A montagem deste novo espetáculo levou um ano para ser concebida e finalizada, teve estreia mundial em novembro de 2010 e o enredo que costura as apresentações trata da busca da Fênix (pássaro mitológico que renasce das cinzas) pela luminosidade do sol, cuja intenção é criar um único e harmonioso elemento a partir desse encontro.
Legítimos representantes da arte milenar chinesa, lugar onde o circo acumula três milênios de tradição, os 56 artistas se revezam em performances acrobáticas que contrariam as leis da gravidade e deslumbram o público. Carro chefe do espetáculo que teve investimentos da ordem de cinco mi-lhões de dólares, a acrobacia pontua o repertório de 15 atos e se funde a outras linguagens como balé aéreo, con-torcionismo e equilibrismo. "O circo faz parte da nossa cultura e sua origem remonta os tempo dos grandes impe-radores, por isso temos um elenco de jovens que iniciaram seus estudos no picadeiro ainda na primeira infância", disse An Ning, presidente do Circo da China desde 1997.
DivulgaçãoElenco do Circo da China é formado por artistas-atletas
Segundo Ning, na China, crianças a partir de seis anos começam a aprender os primeiros truques em uma rotina puxada de exercícios e treinos que duram, no mínimo, sete anos. "Esse é o tempo médio para se tornar um artista profissional", explica. Para o presidente, a tradição do circo é perpetuada no país asiático através de escolas especializadas, que funcionam em sistema de internato, onde os alunos dedicam metade do período aos estudos tradicionais e a outra ao aprendizado circense. "Anualmente realizamos seleção em várias cidades chinesas para recrutar novos talentos, além de também mantermos nosso próprio centro de treinamento. Inclusive temos 12 artistas menores de 16 anos nesta temporada", complementa.
Esta é a sexta temporada do Circo da China no Brasil, mas, apesar de não ser a maior em número de artistas, se destaca pela quantidade de equipamentos utilizados no palco. A passagem do grupo pelo Brasil tem produção da Time for Fun (T4F) e patrocínio do Governo Federal, Lei de incentivo do Ministério da Cultura, Redecard e Ericsson. Para divulgar a turnê verde e amarela, que passará por São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Natal, a promotora T4F convidou jornalistas dessas cidades para participar de entrevista coletiva e acompanhar a noite de estreia do espetáculo "Sky Mirage 2" na capital paulista.
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